terça-feira, 19 de junho de 2018

COPA DA RÚSSIA: Semana da seleção brasileira tem ajustes necessários e três pontos na conta

Seleção brasileira realiza treino em Sochi
Seleção brasileira realiza treino em Sochi Pedro Martins / MoWA Press


Passada a estreia, o Brasil já se prepara para o segundo jogo da Copa do Mundo, contra a Costa Rica nesta sexta-feira, em São Petersburgo. A tendência é que Tite mantenha a mesma equipe que começou no empate em 1 a 1 com a Suíça.
Dentro das variações possíveis dentro do esquema tática definido, 4-3-3 na fase ofensiva e 4-1-4-1 na defensiva, a escalação com Philippe Coutinho por dentro é a melhor opção para enfrentar a linha de cinco defensores costarriquenhos. Na derrota para a Sérvia por 1 a 0, o time da América Central atuou no 5-4-1 do início ao fim.
Os ajustes brasileiros estão em outros aspectos do jogo, como emocional. Tite admitiu que o time ficou ansioso na primeira partida e acabou acelerando demais as ações com bola, o que invariavelmente resultava em passes errados ou finalização imprecisa. Tanto é que o Brasil finalizou 20 vezes a gol contra os suíços, mas acertou apenas quatro - aproveitamento de apenas 20%, enquanto os adversários tiveram 6/2.
Trata-se de um grupo com diversos atletas que estrearam em Copas, mas com experiência suficiente em seus clubes para lidarem bem com a sequência da competição. Um exemplo é Casemiro, que não teve boa atuação, foi substituído e é vital na funcionalidade do time. Além disso, atenção constante de todos na bola parada defensiva.
Contra a Costa Rica a seleção brasileira precisa ser equilibrada novamente. Willian não pode ficar completamente isolado e sem ação pela direita, enquanto o fortíssimo lado esquerdo do Brasil domina todas as ações ofensivas. Danilo dá o equilíbrio defensivo necessário para Marcelo avançar, mas Paulinho precisa subir o nível e ser uma opção de tabela com o jogador do Chelsea e também de entrada na grande área.
E claro, Neymar. Contra a Suíça sofreu dez faltas e há duas explicações para isso, como já escrevi no texto anterior. No começo do jogo percebi uma violência a mais sobre ele, que apanhou bastante. Depois, principalmente, no segundo tempo, segurou demasiadamente a bola, prejudicando o time e "chamando" faltas no meio-campo, sem qualquer perigo para os suíços.
O melhor jogador do Brasil é um atleta individualista. Isso não é novidade, afinal, tem o um-contra-um como ponto forte com seu drible. Não significa que vai jogar de maneira individual por 90 minutos, não está em uma quadra de tênis para atuar sozinho. Precisa compreender o que o jogo pede e soltar mais a bola, envolver os companheiros e fortalecer o coletivo com seu individual.

Se a Suíça é o adversário mais forte do Brasil no grupo, a Costa Rica é o mais inferior. Não gosto do termo "obrigação" no esporte, porque denota muitas vezes desrespeito ao adversário, mas é inegável que a seleção brasileira, uma das favoritas ao título, entra em campo pela segunda rodada da Copa com absoluta responsabilidade em vencer
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