segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

MP-MA Ajuíza Ação para obrigar Prefeito Zé Gomes Realizar Concurso Público no Município de Buriticupu.


    O Ministério Público do Estado do Maranhão através do Promotor de Justiça Dr. Peterson Armando Azevedo de Abreu, titular da 2ª promotoria de Buriticupu, ajuizou no último dia 31 de janeiro de 2019, uma ação civil pública para cumprimento de obrigação de fazer concurso público no município de Buriticupu para o preenchimento de cargos da administração pública em diversas áreas.

     A ação foi motivada por que segundo Dr. Peterson, o prefeito vem realizando e pretende realizar grande número de contratações temporárias de maneira flagrantemente ilegal, com isso, ferindo ainda, os princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade.

   Ainda, segundo o representante do MP no município, o prefeito de Buriticupu José Gomes Rodrigues(PRB), tem se recusado a assinar um TAC- Termo de Ajustamento de Conduta, como revelou matéria do Blog JO FERNANDES veja (aqui), uma minuta de um TAC foi encaminhado ao prefeito em 29.06.2018, passaram-se praticamente 6 meses sem qualquer ato concreto nesse sentido, o que indica a real intenção do gestor em não realizar concurso público.

     Segundo denúncias encaminhadas a promotoria no ano passado, o prefeito contratou temporariamente mais de 800 pessoas para o serviço público do município de Buriticupu, o número deve se repetir este ano com o início do ano letivo.

    A ação tramita na 1ª Vara da Comarca de Buriticupu sobre a batuta do juiz de direito Dr. Raphael Leite Guedes que já mandou intimar o gestor municipal a se manifestar sobre o assunto.

Tenho recebido constantemente informações sobre a existência de número excessivo de servidores contratados nas diversas áreas de atuação do município. O que vem acontecendo é a contratação indiscriminada de pessoas para atuar no serviço público sem qualquer obediência à regra constitucional do concurso público”. Ressaltou Dr. Peterson.

O município de Buriticupu não possui nenhuma justificativa minimamente razoável para a contratação de tantas pessoas, observando as hipóteses excepcionais da carta magna. Qual a situação de necessidade temporária de excepcional interesse público que perdura desde 2015, quando da realização do último concurso público? ”. Questionou o promotor.
  
FONTE: BLOG JO FERNANDES 


Um mês depois, famílias de desaparecidos em Brumadinho enfrentam limbo jurídico e 'desespero de viver luto sem corpo'

Resgate em Brumadinho


Famílias de vítimas não encontradas em Brumadinho podem solicitar o reconhecimento de morte presumida, diz Defensoria Pública /foto BBC New

A estudante Geovanna Oliveira, de 22 anos, fica ansiosa sempre que um número desconhecido liga para o seu celular. Pode ser o Instituto Médico Legal, com notícias de que encontraram o corpo de seu pai. 

  Um mês após a ruptura da barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, ela está perdendo as esperanças de poder enterrá-lo. Seu pai, o eletricista Aroldo Ferreira de Oliveira, 54 anos, estava em um contêiner localizado em uma das partes mais baixas da Mina Córrego do Feijão quando a estrutura desabou. 
  "Ele estava em uma área mais funda do terreno. Acho que só vão encontrá-lo se ficarem o tempo que for preciso para achar todo mundo", acredita Geovanna.
Como ela, mais de 100 famílias seguem na expectativa de que as buscas dos bombeiros em Brumadinho revelem os corpos de seus entes queridos, usando máquinas pesadas para cavar cada vez mais fundo no mar de lama que irrompeu da barragem da Vale, no dia 25 de janeiro. 
Integrante das equipes de resgate às vítimas da tragédia em Brumadinho
Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, mortes em Brumadinho já somam 179 /foto BBC New

  De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil, 131 pessoas ainda não foram localizadas, enquanto 179 mortes foram confirmadas. Somando as ocorrências, são 310 as vítimas da barragem rompida em Brumadinho.
Além de prolongar a angústia dos familiares, os casos das vítimas ainda desaparecidas geram uma série de incertezas e dificuldades de ordem prática para as famílias. 
Sem a certidão de óbito, procedimentos ligados a sucessão, previdência, rescisão do contrato de trabalho e acesso a seguro de vida ficam travados, deixando as famílias presas a um limbo jurídico sem previsão de saída. 

 "Sem a certidão de óbito, as famílias não podem buscar os seus direitos", diz à BBC News Brasil o defensor público Rômulo Luis Veloso de Carvalho, que vem atendendo parentes das vítimas em Brumadinho. 
Morte presumida 
  Carvalho explica que a saída legal no caso de vítimas que não forem encontradas será solicitar na Justiça a declaração da morte presumida, prevista no artigo 7º do Código Civil para casos de morte "extremamente provável". 

  A promotora Claudia Spranger lembra que este foi o caminho para o reconhecimento das mortes do voo 447, da Air France. O Airbus caiu no Oceano Atlântico em 2009, com 228 pessoas a bordo. A maioria não foi encontrada. 
  A lei especifica que a morte presumida só pode ser declarada depois que as buscas pelas vítimas tenham sido encerradas. "Assim, só é possível pensar nessa ação quando o Corpo de Bombeiros der por esgotada a busca e averiguação em Brumadinho", considera Spranger, membro da força-tarefa do Ministério Público de Minas Gerais na cidade. 

A partir desta semana, entretanto, as equipes da Defensoria Pública na cidade estarão disponíveis para fazer os primeiros pedidos individuais pela declaração de morte presumida, diz Carvalho. 
O defensor público afirma que há interpretações divergentes da lei, e considera que o fato de as buscas ainda estarem em andamento não deve impor um obstáculo nestes casos, já que as circunstâncias da tragédia são amplamente conhecidas e a lei não ignora os fatos. 

"Sabemos que as buscas, agora, são por corpos. São para que se possa enterrar as pessoas", pondera.    "O tempo desses processos vai depender do Judiciário. Mas estamos em diálogo para que seja feito o mais rápido possível, e os juízes estão bastante sensíveis a esses casos", afirma o defensor público. 
Sem acesso a contas e pensão do pai 
Geovanna é a caçula dos dois filhos de Aroldo, e dependia do pai para se sustentar durante a faculdade. Ela estuda Nutrição na Universidade Federal de Ouro Preto, e mora com outras sete jovens. 

 "Eu estou vivendo por conta da doação da Vale", afirma, referindo-se aos R$ 100 mil doados pela empresa aos familiares das vítimas. "Porque as outras coisas, eu não consegui ter acesso a nada. Eu tinha as senhas bancárias do meu pai, mas os cartões estavam com ele na hora do acidente", diz. 
Geovanna conseguiu confirmar que o salário do pai continua entrando na conta, mas a família não consegue acessá-lo. Além disso, foi informada que só poderá solicitar a pensão a que tem direito pela previdência privada do pai quando tiver a certidão de óbito. Diz ter ligado na central de assistência da Vale para buscar esclarecimento e foi orientada a ir para os postos de atendimento em Brumadinho - mas está em Ouro Preto por causa da universidade e do estágio. 
"A minha vida 'acabou', entre aspas, mas eu não posso parar a minha vida. Não posso ficar direto em Brumadinho para correr atrás de informações", lamenta. 

   A jovem chegou a conversar com a Defensoria Pública, mas recebeu a orientação de que não valia a pena entrar com um pedido de declaração de morte presumida por enquanto, já que as buscas dos bombeiros continuam. 
  "Parece que não compensa por enquanto", diz Geovanna. "Mas não sei por que as autoridades não adiantam isso. Porque eles sabem que as pessoas estão mortas."
Aroldo, seu pai, era o terceiro de oito irmãos, e trabalhava na Mina Córrego do Feijão há 33 anos. Estava para se aposentar no ano que vem. 
"Ele não merecia morrer desse jeito", diz sua irmã, Neide Ferreira de Oliveira, de 50 anos. "Ele era um filho muito bom, um irmão excelente, um pai exemplar. Era muito presente. É uma perda que não tem nem palavras para explicar."
Ela diz que sua mãe, de 75 anos, está desolada. "Ela está sofrendo muito. Ela queria encontrar o corpo do meu irmão para enterrar. Fica um vazio por não poder enterrar os restos mortais", diz Neide. 

 Temor de fim das buscas
  Os pedidos de declaração da morte presumida esbarram em um equilíbrio delicado entre as necessidades mais prementes de algumas famílias e a expectativa em torno do processo de buscas pelos corpos - o que envolve o medo de que sejam interrompidas antes que todos sejam encontrados. 
De acordo com o defensor Rômulo Luis Veloso de Carvalho, a Defensoria Pública chegou a estudar entrar com uma ação coletiva pela declaração de morte presumida. Mas optou-se por pedidos individuais, de forma a ajudar as famílias que estejam passando necessidade, mas sem melindrar as outras. 

  "Muita gente está precisando dessa documentação para seguir a vida", explica o defensor público. "Outras entendem que, se a morte presumida for declarada, ninguém mais vai procurar os seus", resume.
  De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o trabalho de buscas em Brumadinho por enquanto não tem prazo para acabar. 

 "Como a área já foi varrida extensivamente várias vezes, agora as buscas estão concentradas nos locais onde se acredita que havia concentração maior de pessoas, como o restaurante, o almoxarifado", afirma o Tenente Herman Ameno, um dos porta-vozes do Corpo de Bombeiros. 
"Agora estamos utilizando um maquinário pesado para poder fazer escavação e alcançar locais que estão bastante soterrados, alguns chegando a 20 metros de terra. As máquinas retiram o material, revolvem, os cães farejadores verificam se naquele lote de terra há sinais de vítimas. É bem minucioso e demorado", diz. "Os rejeitos afetaram uma área com um número muito grande de pessoas, não há como prever até quando as buscas vão continuar."
Desaparecidos, mas com contratos de trabalho vigentes.

   Aroldo e todos os demais trabalhadores da Vale e de empresas terceirizadas que continuam desaparecidos seguem tendo seus salários regularmente. O Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG) entrou com uma ação judicial exigindo a continuidade do pagamento salarial às vítimas não localizadas logo após o acidente, e obteve uma liminar favorável neste sentido. 
O objetivo, segundo a procuradora do trabalho Luciana Coutinho, era buscar "evitar essa celeuma, esse verdadeiro limbo", gerado pela situação de desaparecimento. 
Ela explica que, quando o óbito de um trabalhador é confirmado, cessa o vínculo empregatício e, a partir daí, a empresa tem a obrigação de pagar todas as verbas oriundas da rescisão e as indenizações pertinentes. 

 No caso dos desaparecidos, porém, não se sabe quanto tempo levará até que esta rescisão se concretize. Paira uma indefinição prolongada, que depende de o corpo ser encontrado ou de a morte presumida ser declarada. 

 "O contrato de trabalho está em aberto, é como se continuasse em vigor. As verbas rescisórias, o seguro de vida e uma série de obrigações trabalhistas ficam em stand-by,aguardando a solução dessa questão", afirma Coutinho, do MPT-MG. 
"Criamos essa alternativa para que as famílias não ficassem sem esse amparo emergencial mínimo. É uma situação sem precedentes ter tantos trabalhadores nessa situação de desaparecidos", diz a procuradora.

  De acordo com a Vale, os salários dos funcionários não localizados continuarão sendo pagos até que eles tenham o óbito confirmado pelas autoridades competentes. A empresa afirma que 260 famílias já receberam a doação de R$ 100 mil oferecida como ajuda emergencial após a ruptura da barragem. 
Na semana passada, a empresa assinou um acordo preliminar fixando valores para a antecipação de indenizações a moradores de Brumadinho, por meio do pagamento mensal de um salário mínimo por adulto, meio salário mínimo por adolescente e ¼ por criança, pelo prazo de um ano. O acordo foi firmado com as instâncias federais e estaduais da Defensoria Pública, do Ministério Público e da Advocacia Geral. 

 'Viver o luto sem o corpo mata a gente'
O medo de que o Corpo de Bombeiros interrompa as buscas antes de encontrar todas as vítimas gera calafrios em muitos familiares. 

 Andresa Oliveira diz que tem passado "as horas, minutos e segundos" parada no dia 25 de janeiro, e espera de que "no mínimo" possa ter o alento de enterrar o seu filho, Bruno Rocha Rodrigues, de 26 anos. 

 "Eu aguardo esse momento para fechar o ciclo", diz Andresa, que é professora, pedagoga e vereadora pelo município de Mário Campos, a meia hora de Brumadinho. 
"Viver esse luto sem o corpo, isso mata a gente", afirma. "É desesperador. E eu e centenas de famílias estamos vivenciando isso."

  Bruno se formou em engenharia de produção em março do ano passado e foi efetivado na Vale, onde entrara como estagiário, realizando um sonho, segundo a mãe. Ela calcula que o filho estivesse no refeitório ou na área administrativa da mina quando a barragem rompeu. Ambas as áreas foram varridas pela lama. 

  Andresa se ressente da palavra que vem sendo usada para descrever o paradeiro do filho: "Eu não considero ele desaparecido. Para mim, desaparecido é algo que você não sabe onde procurar. Todos nós sabemos onde eles estão", afirma, referindo-se ao caminho da lama, que deixou 270 hectares de devastação. 

 "Se fosse ouro que estivesse lá embaixo, você acha que eles não teriam encontrado?", cobra Andresa. "A Vale desmonta montanhas, cava crateras para encontrar a coisa que acha preciosa, que é o minério. O meu filho é a minha pedra preciosa. Eu quero que encontrem mecanismos para achar ele também." 

FONTE BBC NEWS

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Governo divulga regras e calendário do Imposto de Renda 2019

   
foto divulgação

O governo divulgou, em publicação do Diário Oficial da União desta sexta-feira 22, as regras para a declaração do Imposto de Renda de 2019, referente ao exercício de 2018.

       Pela instrução normativa, a declaração deve ser apresentada entre os dias 7 de março e 30 de abril, através internet, e são obrigados a declarar todos os trabalhadores que receberam rendimentos tributáveis maiores que 28.559,70 reais na soma do ano de 2018.

     Também devem declarar aqueles que receberam rendimentos isentos (não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte), cuja soma foi superior a 40.000 reais no último ano. 

   O programa gerador da declaração estará disponível até a próxima semana, no site da Receita Federal. O formulário e um passo a passo para seu preenchimento serão fornecidos na mesma página.
Aqueles que não cumprirem o prazo até 30 de abril estarão sujeitos a multa, que terá valor mínimo de 165,74 reais e máximo correspondente a 20% do imposto devido.

     Pessoas físicas podem optar pelo desconto simplificado, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração de Ajuste Anual, limitado a 16.754,34 reais.

  O saldo do imposto pode ser pago em até oito parcelas mensais e sucessivas, sendo que nenhuma delas pode ser inferior a 50 reais. No caso de imposto total inferior a 100 reais, é obrigatório o pagamento em cota única.

  Esses pagamentos podem ser realizados por transferência eletrônica, Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou débito automático em conta corrente bancária.

A relação completa de regras pode ser acessado no site da Imprensa Oficial.

CPF dos dependentes;

   A partir deste ano, os contribuintes precisarão informar o CPF de todos os dependentes no Imposto de Renda. É recomendado que o contribuinte providencia o documento antes de março.

   A medida da Receita Federal visa evitar fraudes, como declaração de dependentes fictícios ou o uso de um mesmo dependente em duas declarações para pagar menos imposto são algumas das formas de burlar o Fisco que podem ser evitadas com a medida. 

   O cadastro de menores de 16 anos pode ser feito no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal e nos Correios, sob o custo de 7 reais. Não existe idade mínima para inscrição no CPF, e o número é emitido imediatamente.

   Os documentos necessários são certidão de nascimento ou documento de identificação oficial com foto do menor, documento de identificação oficial com foto do solicitante, (um dos pais ou responsável pela guarda). 

  Até 2017, só crianças a partir de 12 anos precisavam estar registradas no CPF, em 2018 essa idade diminuiu para 8 anos. Em 2018, foram emitidas 10.367.021 inscrições de CPF, das quais 6.069.609 foram para menores de 8 anos de acordo com o órgão. 

Diego Freire - VEJA.com

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Polícia prende suspeito de tentativa de estupro contra criança no MA

Jhemerson Silva da Silva foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Bacabeira — Foto: Divulgação/Polícia
Jhemerson Silva da Silva foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Bacabeira — Foto: Divulgação/Polícia

    Segundo informações da polícia, Jhemerson Silva teria pulado o muro da casa da criança, ido até o quarto da vítima que dormia, tirado as suas roupas e deitado ao lado da menina, quando foi surpreendido pela mãe da menina que gritou pedindo por socorro.

  Jhemerson ainda tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais que atenderam a ocorrência sobre o caso. Jhemerson Silva da Silva foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Bacabeira, onde foi autuado por tentativa de estupro de vulnerável.

Por G1 Maranhão

Entenda a nova reforma da Previdência 2019 em 10 pontos.

 


(Foto divulgação)

Lista com 10 itens para entender quais são os principais pontos da reforma apresentada publicado na quarta (20/2)

   O Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), entregou na quarta-feira (20/2) ao Congresso o novo texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) que vai alterar as regras da Previdência. O texto vai ser analisado pelos congressistas a partir de agora, e ainda pode sofrer alterações.
Com base no texto atual, antes da análise dos congressistas, o Metrópoles preparou uma lista com 10 itens para entender quais são os principais pontos da reforma proposta pela equipe econômica do governo. Confira:
1 – Regra de transição 1:A idade mínima para que trabalhadores do setor privado segurados pelo INSS possam pedir a aposentadoria será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres. A princípio, a primeira forma de transição permite que a idade inicial seja de 61 anos para homens e 56 para mulheres. A cada seis meses, a partir da aprovação da reforma, os mínimos subirão até atingir a meta.
2 – Regra de transição 2:Para aqueles que estão muito próximos de se aposentar por tempo de serviço, as regras atuais poderão ser usadas. Atualmente são necessários 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres. Nesse caso, será necessário pagar um “pedágio” de 50% do tempo restante para a aposentadoria. Por exemplo: Se o trabalhador estiver a um ano de se aposentar, será preciso trabalhar mais seis meses de “pedágio”. Se estiver a dois anos, precisará trabalhar mais um.
3 – Regra de transição 3: Se o trabalhador escolher se aposentar pelo sistema de pontos, sua idade será somada ao tempo de contribuição. Para mulheres, a pontuação atual é de 86 e, para os homens, 96. Ou seja, um homem de 56 anos que tenha trabalhado 40 anos, já pode se aposentar. A cada ano, o número será elevado em um ponto até atingir 100 pontos para as mulheres e 105 para os homens. A expectativa é de chegar nesse ponto em 2033 e 2028, respectivamente.
4 – Quatro décadas: Para ter direito ao teto da aposentadoria do INSS – hoje fixado em R$ 5.839 – será preciso contar 40 anos de contribuição. A regra valerá, segundo o texto, para trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público.
5 – Policiais: Policiais civis, federais, agentes penitenciários e socioeducativos que ingressarem na carreira a partir da aprovação da reforma terão seus benefícios calculados pela Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Quem já está no serviço, receberá a remuneração do último cargo. Policiais terão idade mínima de 55 anos para homens e mulheres e contribuição de pelo menos 30 anos para homens e 25 para mulheres. Para seguir essas regras, homens terão de atuar por ao menos 20 anos na função e mulheres por 15. Agentes penitenciários e socioeducativos terão as mesmas regras, com exceção do tempo de exercício da função, que será de 20 anos para homens e mulheres.
6 – Pensão por morte: A proposta prevê uma limitação no valor de pensão por morte. A família receberá 50%, acrescido de mais 10% por dependente até o limite de 100%. Ou seja, um(a) viúvo(a) com quatro filhos receberia 100% do benefício. Caso não tenha filhos, o cônjuge receberá 60% do valor. Em caso de morte por acidente de trabalho ou doenças causadas pelo ofício, o benefício será sempre de 100%.
7 – Alíquota progressiva: A PEC cria alíquotas progressivas de contribuição para o RGPS. Atualmente são três faixas de contribuição para o INSS, que variam entre 8% e 11%, de acordo com a faixa de renda. A mudança proposta é de que as alíquotas variem entre 7,5% e 11,68%. Trabalhadores com renda menor terão um alívio nas contribuições mensais, enquanto quem ganha mais pagará uma taxa maior.
8 – Trabalhadores rurais: Os trabalhadores rurais terão de contribuir por pelo menos 20 anos, mas a idade mínima será de 60 anos para homens e mulheres. 
9 – 60% Os trabalhadores do setor privado que decidirem se aposentar após 20 anos de contribuição receberão 60% do valor do benefício. A cada ano a mais de contribuição, haverá acréscimo de 2 pontos percentuais.
10 – E o Congresso? O texto ainda vai passar pelo crivo do Congresso, onde pode sofrer alterações nestes e em outros pontos. PECs exigem votação qualificada, de três quintos do total dos congressistas, em dois turnos, para serem aprovadas. Na Câmara, o texto tem de ser validado por pelo menos 308 deputados e, no Senado, 49 senadores, também em dois turnos. Antes de ir ao plenário da Câmara, é necessário que a matéria seja aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em uma comissão especial. Após passar por essas chancelas, a matéria segue para a CCJ do Senado antes de ser votada no plenário da Casa.
Jornalista: Isabella Macedo
Fonte: Metrópoles

DENÚNCIA: Presidente da Câmara de Vereadores de Buriticupu-MA, denunciou prefeito JOSÉ GOMES RODRIGUES e convoca servidores prejudicados a lutar pelos seus direitos.

#FALA QUE TE ESCUTO VEREADOR !    O Presidente da Câmara Municipal de Buriticupu-MA, na última Sessão Ordinária do dia 23 de Fevereiro de ...