Trabalhadores rurais protestam e ocupam a sede do Incra em Imperatriz

Manifestantes estão decididos a permanecer na sede do órgão até que uma audiência pública com os juízes federais seja marcada. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Os manifestantes temem seja executado um mandado de reintegração de posse na área onde vivem conhecida como Cipó Cortado, no município de João Lisboa, a 650 km de São Luís.

    Trabalhadores rurais da área Cipó Cortado do município de João Lisboa, a 650 km de São Luís, ocupam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Imperatriz, no sul do Maranhão. Eles temem que a Justiça do Maranhão execute a qualquer momento um mandado de reintegração de posse da área onde vivem.

Os manifestantes alegam que a área que possui mais de 7 mil hectares e pertence a União, foi dada pelo Incra a mais de 260 famílias que atualmente vivem na região. Durante a ocupação na sede do Incra em Imperatriz, mais de 180 famílias do assentamento estão sendo representadas.

“Nós vamos deixar tudo que nós construímos para trás? Para a gente viver lá fora com que e onde? Para debaixo da ponte nós não vamos, então ficaremos aqui até ter uma decisão definitiva deles”, disse a lavradora Maria Honorto.

Os trabalhadores rurais buscam explicações para a criação do projeto assentamento na área e a ordem para a reintegração de posse. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Os trabalhadores estão decididos a permanecer na sede do órgão até que uma audiência pública com os juízes federais seja marcada. Eles buscam explicações para a criação do projeto assentamento na área e a ordem para a reintegração de posse. Muitas mulheres deixaram suas casas para dar um suporte aos manifestantes, principalmente em questão da alimentação e afirmam que não vão abrir mão de tudo que já foi conquistado.

em Imperatriz, o órgão da recorreu da decisão judicial e espera que ela seja favorável aos trabalhadores. “O que a gente espera é essa sentença seja favorável aos trabalhadores pois é uma área da União, que não estão sendo ocupadas indevidamente e elas pertencem aos trabalhadores e o Incra vai destinar aos trabalhadores”, disse.

Por G1 MA, São Luís